Segundo Ailthon Luiz Takishima, médico e cirurgião plástico com 30 anos de experiência, a mastectomia, que é a remoção parcial ou total de um, ou ambos os seios, pode ser um procedimento necessário no tratamento de câncer de mama. No entanto, além do impacto físico, ela traz também uma série de desafios psicológicos. A mulher pode enfrentar questões emocionais complexas, como depressão, ansiedade e uma sensação de perda da identidade feminina.
A seguir, exploraremos como esses aspectos psicológicos podem afetar a vida da paciente e as maneiras eficazes de lidar com essa mudança corporal significativa.
Quais os impactos emocionais imediatos da mastectomia?
Logo após a mastectomia, muitas mulheres experimentam um turbilhão de emoções, que incluem tristeza, medo e até raiva. A remoção dos seios pode ser associada a sentimentos de perda e impotência, o que pode afetar a autoestima. Além disso, a percepção da própria imagem corporal pode ser profundamente alterada, gerando um impacto significativo na forma como a mulher se vê e se relaciona com os outros. A fragilidade emocional nesse momento exige um acompanhamento psicológico adequado.
Com o tempo, esses sentimentos podem evoluir para uma preocupação constante com o futuro e com a possibilidade de recorrência do câncer. A ansiedade sobre a recuperação física e a adaptação ao novo corpo pode ser um peso constante para a paciente. Conforme elucida Ailthon Luiz Takishima, cirurgião plástico de modelos e famosas, esse processo, é fundamental que a mulher tenha suporte emocional, seja por meio de terapias, grupos de apoio ou mesmo o acompanhamento de familiares e amigos.
Como a mudança corporal afeta a autoestima da paciente?
De acordo com o Dr. Ailthon Luiz Takishima, a mastectomia pode causar uma profunda alteração na imagem corporal, o que afeta diretamente a autoestima da mulher. Seios são muitas vezes vistos como símbolos de feminilidade, e sua remoção pode gerar sentimentos de desvalorização ou perda da própria identidade. Algumas mulheres sentem-se desconectadas de sua sexualidade e feminilidade, e essas questões podem resultar em dificuldades nos relacionamentos íntimos.
É importante que as pacientes compreendam que essa alteração na aparência física não diminui sua essência como mulher. Buscar formas de ressignificar a imagem corporal, como através de reconstrução mamária ou o uso de próteses, pode ajudar no processo de recuperação da autoestima. A aceitação do corpo em um novo formato é um passo crucial para a reconstrução emocional e para um novo olhar sobre si mesma.
Quais são as estratégias eficazes para superar esses desafios psicológicos?
Lidar com os aspectos psicológicos da mastectomia exige um processo gradual e multifacetado. Psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, tem se mostrado eficaz em ajudar as mulheres a lidarem com as emoções relacionadas ao câncer e à cirurgia. Ela oferece ferramentas para reestruturar pensamentos negativos e enfrentar os medos de forma mais saudável. Além disso, grupos de apoio, onde as pacientes compartilham suas experiências, podem proporcionar uma sensação de pertencimento e compreensão mútua.
Outra estratégia importante, como pontua o médico Ailthon Luiz Takishima, é focar na autoaceitação e na criação de novos hábitos que promovam bem-estar, como atividades físicas adaptadas, alimentação saudável e técnicas de relaxamento. A busca por uma nova identidade, que valorize não só o aspecto físico, mas também o emocional e o psicológico, é essencial para uma recuperação plena. Essas práticas ajudam as mulheres a encontrarem um novo equilíbrio após a mastectomia.
Desafios psicológicos da mastectomia: enfrentando a mudança corporal e emocional
Em suma, a mastectomia é um procedimento que envolve mudanças significativas, tanto físicas quanto emocionais. O impacto psicológico é profundo, mas com o apoio adequado e o uso de estratégias para lidar com essas transformações, é possível superar os desafios que surgem. Mulheres que enfrentam a mastectomia podem, com o tempo, encontrar formas de se reconectar com sua identidade, reconquistar a autoestima e viver de maneira plena. A chave está no cuidado integral, que inclui a saúde mental, emocional e física, e no entendimento de que a verdadeira feminilidade vai além da aparência.
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