Bruno Garcia Redondo é referência no meio jurídico do Estado do RJ. É Procurador da UERJ concursado desde 2012, Professor de Direito da PUC-Rio e UFRJ desde 2008 (ingressou com 25 anos), tem Doutorado, Mestrado, 05 Pós-Graduações, é autor de diversos livros e artigos científicos (lançou seu 1º livro com 24 anos) e advogado.
Essa notável trajetória acadêmica e profissional, que exigiu décadas de dedicação para ser construída, sofreu um ataque irresponsável em 2023.
Em março daquele ano, Bruno foi vítima de notícia difamatória, insinuando que, em meados de 2021, ele teria supostamente influenciado Professores da UERJ, responsáveis por conduzir processos seletivos para bolsistas de extensão, para que fossem admitidos parentes de sua (futura) esposa e alguns conhecidos seus.
Assim que publicada a notícia, a UERJ instaurou Processo Administrativo de Sindicância, para apurar os supostos fatos noticiados.

As apurações internas da Universidade duraram 06 meses. Foram colhidos em torno de 40 depoimentos orais, analisadas praticamente 500 folhas de documentos e verificados mais de 70 produtos acadêmicos gerados pelos Projetos de Extensão que os bolsistas participaram.
O Parecer final da Comissão de Sindicância da UERJ apresentou as seguintes conclusões taxativas: Bruno não conhecia previamente os Professores Coordenadores que conduziram os processos seletivos; Bruno não participou nem influenciou qualquer seleção; os Coordenadores confirmaram que conduziram sozinhos as seleções e se responsabilizaram pelas aprovações dos bolsistas; todos os bolsistas trabalharam para os Projetos e realizaram satisfatoriamente as atividades que lhes foram atribuídas pelas Coordenações; e Bruno não era casado, o que ocorreu somente 18 meses depois das seleções, pelo que os parentes de sua futura esposa não eram sequer seus parentes colaterais.
A Decisão Final de arquivamento da Sindicância concluiu expressamente, que o Procurador Bruno Garcia Redondo não praticou qualquer ato ilícito, ao contrário do insinuado na reportagem, e que não houve qualquer dano ao erário ou enriquecimento ilícito por parte de qualquer dos bolsistas que trabalharam nos Projetos.
A notícia da inocência de Bruno, reconhecida pela UERJ e transitada em julgado no fim de 2023, não foi divulgada por nenhum dos portais, de índole duvidosa, que haviam (re)postado a notícia difamatória, adeptos da ideia de que “notícia boa não vende”.
Liberdade de expressão e liberdade de imprensa tem sido indevidamente utilizadas como artifícios para injuriar, difamar e caluniar pessoas, de forma inconsequente e impune. Atualmente vale tudo pelo “clickbait”. O valor deixou de estar na qualidade e na veracidade da notícia, mas no quanto ela repercute. Para gerar engajamento, “quanto mais escandalosa, melhor”. E depois, que cada prejudicado corra atrás de seu prejuízo.