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Paralisação de Rodoviários Pega a Zona Oeste do Rio.
A paralisação dos rodoviários das empresas Pégaso e Palmares causou grande impacto no tráfego da Zona Oeste do Rio, nesta terça-feira (23). As duas empresas operam nos bairros de Sepetiba, Santa Cruz, Paciência, Cosmos, Inhoaíba e Campo Grande. De acordo com os rodoviários, as empresas não cumpriram com um acordo firmado anteriormente para a regularização dos débitos.
Os motoristas afirmaram que o pagamento das dívidas estava previsto para ser feito até uma certa hora do dia, mas isso não aconteceu. Além disso, quando os depósitos foram realizados, eles falaram que faltavam muitos detalhes importantes. Eles também reclamaram da falta de contracheque e outros benefícios atrasados.
Wesley Oliveira, um dos motoristas envolvidos na paralisação, disse em entrevista: “Não tivemos o contracheque até agora. Estamos sem ele.” Ele acrescentou que muitas outras pessoas também estão enfrentando problemas financeiros devido à falta de pagamento das dívidas.
O Centro de Operações Rio (COR) está monitorando a situação no tráfego e sugeriu alternativas para os passageiros afetados pela paralisação. A Prefeitura do Rio solicitou reforço na operação do BRT na região, como medida temporária até que as negociações entre as empresas sejam resolvidas.
Os motoristas das duas empresas estão pedindo a regularização dos débitos e o pagamento de benefícios. A paralisação pode continuar por mais tempo caso não haja um acordo satisfatório para os trabalhadores envolvidos. Enquanto isso, os passageiros precisam encontrar outras opções para se deslocar pela Zona Oeste do Rio.
A Prefeitura está tentando ajudar a resolver o problema e minimizar o impacto na população local. Ela também está oferecendo informações sobre as alternativas de transporte disponíveis durante essa paralisação. Os motoristas das empresas Pégaso e Palmares estão esperando por uma solução justa para suas demandas.
As negociações entre os sindicatos dos rodoviários, representantes da Prefeitura do Rio e executivos das duas empresas devem continuar nos próximos dias. A paralisação pode ser um momento de reflexão sobre a importância da regulamentação dos débitos trabalhistas e o cumprimento dos acordos firmados pelas partes envolvidas.
A situação é complexa, mas os motoristas estão determinados em defender seus direitos. Eles esperam que as negociações sejam resolvidas de forma justa para todos os envolvidos e que a paralisação seja encerrada logo que possível.