Conforme explica o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, que já atuou no Hospital Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, o sono é mais do que um momento de descanso, ele é essencial para manter nosso corpo e mente em equilíbrio. Dormir bem está diretamente relacionado à prevenção de diversas doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e até câncer. No entanto, a correria do dia a dia muitas vezes nos leva a negligenciar essa necessidade básica.
Por que o sono é fundamental para controlar a pressão arterial?
A relação entre sono e hipertensão é clara: durante o sono profundo, o corpo entra em um estado de relaxamento que ajuda a regular os níveis de estresse e, consequentemente, a pressão arterial. Pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão, pois a privação de sono aumenta os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Esse desequilíbrio hormonal pode sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos ao longo do tempo.
Além disso, Lawrence Aseba evidencia que o sono restaurador permite que o sistema cardiovascular se recupere das demandas diárias. Estudos mostram que indivíduos com padrões de sono consistentes apresentam menor risco de problemas cardíacos. Dormir bem não é apenas uma questão de conforto, mas uma estratégia eficaz para proteger o coração e manter a pressão arterial dentro dos limites saudáveis.

Como o sono influencia o controle do diabetes?
A conexão entre sono e diabetes está principalmente relacionada à regulação da insulina e dos níveis de glicose no sangue. A privação de sono afeta a sensibilidade à insulina, dificultando o trabalho do corpo para processar açúcares adequadamente. Isso pode levar ao desenvolvimento de resistência à insulina, um precursor do diabetes tipo 2. Dormir de sete a nove horas por noite ajuda a manter esse equilíbrio metabólico.
Segundo o competente Lawrence Aseba Tipo, outro fator importante é o impacto do sono sobre os hormônios que controlam o apetite. Quando estamos cansados, os níveis de grelina (hormônio que estimula a fome) aumentam, enquanto a leptina (que promove a saciedade) diminui. Esse desequilíbrio pode resultar em maus hábitos alimentares, contribuindo para o ganho de peso e o aumento do risco de diabetes. Assim, o sono é um pilar essencial para a saúde metabólica.
Dormir bem pode realmente ajudar a prevenir o câncer?
Embora o câncer seja uma doença complexa com múltiplas causas, o sono desempenha um papel importante na sua prevenção. Durante o sono, o corpo produz melatonina, um hormônio que regula o ciclo circadiano e possui propriedades antioxidantes. A melatonina ajuda a combater os radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células e contribuir para o desenvolvimento de câncer.
Ademais, o sono inadequado pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo menos capaz de identificar e combater células anormais. Pesquisas indicam que pessoas que trabalham em turnos noturnos ou têm distúrbios do sono apresentam maior risco de certos tipos de câncer, como o de mama e o de cólon. Por isso, Lawrence Aseba Tipo menciona que priorizar um sono de qualidade é, portanto, uma forma simples e eficaz de fortalecer nossas defesas naturais contra essa doença.
O sono como investimento na saúde a longo prazo
Investir em uma boa noite de sono é uma das melhores decisões que podemos tomar para nossa saúde a longo prazo. Ele não apenas melhora nossa qualidade de vida diária, mas também atua como uma barreira contra doenças crônicas que podem comprometer nossa saúde futura. Ao adotar hábitos saudáveis de sono, estamos cuidando do corpo e da mente de maneira preventiva.
Portanto, Lawrence Aseba conclui que reservar um tempo para criar uma rotina de sono consistente, evitar telas antes de dormir e criar um ambiente tranquilo e confortável para descansar é essencial. Lembre-se: dormir bem não é um luxo, mas uma necessidade vital para quem deseja viver com mais saúde e bem-estar!
Autor: Scarlet Petrovic